A Serpente Cósmica, o ADN e a Origem do Saber

“A primeira vez que um Ashaninka me disse que as propriedades medicinais das plantas se aprendiam ingerindo um preparado alucinogénico, pensei que estava a brincar.”

Ao estudar a ecologia de um povo indígena da Amazónia peruana, o antropólogo Jeremy Narby vê-se confrontado com um enigma: os índios, cujos conhecimentos botânicos espantam os cientistas, explicam-lhe invariavelmente que o seu saber provém das alucinações induzidas por certas plantas. Mau grado o seu cepticismo inicial, Narby envolve-se numa investigação multidisciplinar estendendo-se ao longo de dez anos, da floresta amazónica às bibliotecas europeias, no decurso da qual se vem a convencer da veracidade literal das afirmações dos índios: uma consciência preparada por drogas pode de facto receber conhecimento exacto. A chave do enigma, segunda a ousada hipótese proposta por Narby, encontra-se no ADN, a molécula da vida presente em cada célula de cada ser vivo.

Ilustrado e rigorosamente documentado, “A Serpente Cósmica, o ADN e as Origens do Saber” revela novas e fascinantes perspectivas sobre áreas tão diversas como a biologia molecular, a antropologia, o evolucionismo, os estados alterados de consciência, os direitos dos povos indígenas e a mitologia – enquanto expõe cruamente os limites do racionalismo.

18,50 
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Alucinações Verdadeiras

Relato hipnoticamente surreal das aventuras bizarras de Terence McKenna, o irmão Dennis e um grupo dos seus amigos, “Alucinações Verdadeiras” é uma louca jornada de experiência exótica e inquirição científica. Explorando a Bacia Amazónica em busca de míticos alucinogénios xamânicos, eles encontram uma série de personagens invulgares – incluindo um cogumelo, um disco voador, louva-a-deus piratas do espaço interior, uma aparição de James e Nora Joyce disfarçados de galinhas, e matéria translinguística – e descobrem o elo perdido no desenvolvimento da consciência e da linguagem humanas.

Terence McKenna (1946-2000) foi um autor, explorador e cientista norte-americano, passou o último quarto de século da sua vida estudando as bases ontológicas do xamanismo e a etnofarmacologia da transformação espiritual. Publicou ainda “O Pão dos Deuses”, “The Archaic Revival”, “Trialogues at the Edge of the West”, “Alucinações Verdadeiras” e, com o irmão Dennis McKenna, “The Invisible Landscape” e “Psilocybin: The Magic Mushroom Grower’s Guide”.

19,00 
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AYAHUASCA – DA SERPENTE AO JAGUAR

UMA INICIAÇÃO AOS MISTÉRIOS E À SABEDORIA DA MEDICINA DAS PLANTAS-MESTRAS DA FLORESTA AMAZÓNICA

Jornalista científico suíço, Yves Duc mergulhou no mundo misterioso dos xamãs amazónicos, um universo nos antípodas da ciência racionalista, experimentando por si próprio os ritos iniciáticos infligidos aos aprendizes, indo até ao final do exercício.

No fio da navalha, dá o testemunho dos seus oito anos de aprendizagem na tradição dos Ashaninka da Amazónia peruana e evoca em detalhe o trabalho com as plantas «mestras» que são a ayahuasca e o tabaco. Muito poucos ocidentais seguiram um percurso continuado de aprendizagem xamânica amazónica com esta duração e, actualmente, nenhum deles foi relatado de forma tão completa e detalhada em língua portuguesa.

Este livro evoca com precisão práticas, técnicas e receitas até aqui confidenciais, inclusive secretas. Está construído segundo uma estrutura temática que reproduz a progressão iniciática do aprendiz na via do conhecimento. No final, fornece preciosas indicações sobre as armadilhas a evitar e tece uma leitura crítica dos desvios que surgem com a moda actual da ayahuasca, não só na América Latina, mas também noutras partes do mundo.

«Quanto mais o aprendiz adquire conhecimento por intermédio da ayahuasca/serpente, mais capaz será de o usar por intermediário do tabaco/jaguar. O saber anda a par do poder, e é por esta razão que a serpente forma um par com o jaguar, e a ayahuasca com o tabaco, o pensamento com a acção, numa simetria indissociável e entrelaçada.»

Yves Duc

19,90 
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O Pão dos Deuses

Por que razão os estados alterados de consciência exercem tão grande fascínio sobre a espécie humana? Podem esses estados revelar-nos algo sobre as nossas origens e lugar na natureza? As pesquisas do etnobotânico Terence McKenna relatadas em “O Pão dos Deuses”, versando a relação ancestral dos seres humanos com as substâncias químicas, abrem uma porta para o divino e sugerem uma solução para salvar o nosso mundo perturbado. McKenna procede a uma revisão do papel histórico das drogas nas culturas orientais e ocidentais, desde os antigos comércios de especiarias, açúcar e rum até à marijuana, cocaína, drogas sintéticas e mesmo a televisão – ilustrando o desejo humano de provar do “pão dos deuses”, bem como as enormes potencialidades de substituir o abuso de drogas ilegais por um entendimento xamânico baseado no comunitarismo, na reverência pela natureza e numa auto-consciência em constante expansão.

“Merece ser o moderno clássico sobre as drogas e os alucinogénios.”

The Washington Post

“As (…) ideias (de Terence McKenna) são irreverentes e até provocatórias em relação às formas mais conservadoras da cultura dominante, havendo no entanto quem o considere, por isso mesmo, um visionário de génio. (…) O livro de McKenna é uma obra invulgarmente bem feita sobre o universo das práticas e valores da contracultura psicadélica.”

Vítor Quelhas
Expresso, 25/7/98

“Defensor da descriminalização, McKenna é de opinião que a lei e a medicina devem reconhecer o uso de certas substâncias como um problema de ordem pessoal e de direitos civis, que todas as campanhas para reprimir o consumo são potencialmente autoritárias e violam as bases da democracia, e que essas reaçções advêm da ignorância histórica e de preconceitos culturais ligados à religião cristã.”

João Pedro George
O Independente, 30/4/98

“Terence McKenna é o mais importante – e divertido – académico visionário da América. Desconhecer as suas descobertas etnobotânicas é desconhecer a pulsão central da consciência humana – a qual não é vegetar com as moscas do esterco, e sim voar com os deuses.”

Tim Robbins

18,50 
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PRÁTICAS BIOXAMÂNICAS – DESPERTAR DAS CAPACIDADES INTERIORES

PRÁTICAS BIOXAMÂNICAS – DESPERTAR DAS CAPACIDADES INTERIORES
Organização Samuel Souza de Paula

Quais são as práticas xamânicas especiais utilizadas no processo de cura? Onde nasce a espiritualidade xamânica? O que representa a figura do xamã no contexto histórico e na atualidade? Qual a importância em descobrir e se beneficiar das forças de seus animais de poder? Como as práticas bioxamânicas podem ajudar o ser humano nos dias de hoje? Estas e muitas outras perguntas são respondidas no decorrer da leitura de Práticas Bioxamânicas – Despertar das Capacidades Interiores, uma obra abrangente que vai instigar você leitor a buscar a sua essência enquanto ser cósmico, espiritual. Por meio das práticas xamânicas, que promovem o autoconhecimento, possibilitando a identificação e a superação de limitações, dentre outros benefícios, você leitor vai descobrir o mundo invisível, os mistérios da natureza. E ao reconhecer que: O céu torna-se o Pai que ensina o caminho das estrelas e a origens ancestrais, e a Terra torna-se mãe que ensina os caminhos das relações, das integrações e da evolução da matéria, você estará em conexão plena com o eu Superior. E ao adentrar completamente ao universo do Xamanismo, entendido como um legado da consciência, você então voltará a sua atenção para a importância da intuição, da terapia do perdão, aprendendo que a arte da magia do “olho forte e do coração inteiro” é a via de mão única, o caminho que leva à liberdade, à cocriação de uma vida bem-sucedida e feliz.

29,80 
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QUANDO O XAMÃ VOAVA

O CAMINHO XAMÂNICO: A MAIS ANTIGA TRADIÇÃO ESPIRITUAL DA HUMANIDADE

Desde as margens do rio Ob e as escarpas dos Montes Altai, na Sibéria, até às margens santificadas do rio Douro, no sul da Europa, são inúmeros os testemunhos rupestres de raiz xamânica que podem servir de inspiração para uma abordagem autêntica e profunda do xamanismo actual.

Na actualidade, o xamanismo tem vindo a ser reduzido a uma técnica psicológica de auto-ajuda ou, em alternativa, uma religiosidade sem esforço, em detrimento da sua essência verdadeiramente iniciática.

Ao pintar-nos as provas dolorosas e subversivas pelas quais passavam os antigos xamãs europeus, o autor considera que a Bruxaria Tradicional e Visionária terá sido a mais genuína sobrevivência iniciática do Xamanismo Arcaico na Alma Europeia. Esta Arte Iniciática terá sido também a primeira e mais antiga espiritualidade da humanidade.

Contrapondo a visão clássica do “xamã curandeiro”, o autor apresenta assim o “xamã feiticeiro” como o elo perdido da Antiga Tradição Hiperbórica, revelando os Arcanos Perdidos do Xamanismo Europeu.

19,90 
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