Alma Nacional
“Alma Nacional” Director: Antonio José d’Almeida Edição fac-símile. Segundo Daniel Pires: “Revista republicana que veio a lume no limiar do
CAMBEDO DA RAIA. SOLIDARIEDADE GALEGO-PORTUGUESA SILENCIADA
Cambedo da Raia – Solidariedade Galego-Portuguesa Silenciada
Na conjuntura da guerra de Espanha, a aldeia de Cambedo da Raia, no concelho português de Chaves, integrou um corredor de salvamento de quem fugia da repressão golpista na Galiza. A sua população acolheu refugiados, alguns dos quais viriam a enquadrar grupos de guerrilheiros que combatiam o franquismo. Em 1946, depois de um conjunto de peripécias, uma das quais forjada, a aldeia seria cercada por forças repressivas de ambas as ditaduras ibéricas e bombardeada com morteiros, com gente morta, ferida, presa pela PIDE. Sobre o assunto, caiu um ignominioso silêncio.
Esta obra colectiva, agora acrescentada com dois novos textos, foi inicialmente publicada em 2004 pela Asociación Amigos da República, de Ourense. Foi reeditada três vezes do lado galego, e está esgotada há muito. Esta é a sua primeira edição em Portugal. Integra textos de características diversas, num esforço conjunto para visibilizar o que ficou obscurecido e foi deturpado pelos fascismos ibéricos.
Autores dos textos:
Paula Godinho
José Alves Pereira
Ana Luísa Rodrigues
António Loja Neves
David Cortón
Dionisio Pereira González
Domingos da Costa Gomes
José Dias Baptista
Luís Martínez-Risco Daviña
Rui Gomes Coelho
Xosé Carlos Caneiro
Xosé Luís Méndez Ferrín
Xurxo Ayán Vila
ELAS ESTIVERAM NAS PRISÕES DO FASCISMO
Elas estiveram nas prisões do fascismo
da União de Resistentes Antifascistas Portugueses
Uma homenagem a todas as mulheres portuguesas que, em tempos de medo, silêncio e opressão, combateram a ditadura fascista.
O livro, que pretende ser um contributo para “resgatar de um relativo esquecimento o relevante papel das mulheres no combate à Ditadura fascista”, inclui em anexo uma listagem com o nome de 1.755 mulheres presas nas cadeias do fascismo, que constam, segundo Eduardo Brissos, no Registo de Presos (PVDE/PIDE), com cerca de 30 mil registos e nos arquivos da PIDE consultados na Torre do Tombo.