A Loucura de Hölderlin

A Loucura de Hölderlin – Crónica de Uma Vida Habitante (1806-1843)

GIORGIO AGAMBEN

A vida de Hölderlin divide-se exatamente em duas metades: os 36 anos que vão de 1770 a 1806, e os 36 anos de loucura que ele passou na casa do carpinteiro Zimmer entre 1807 e 1843. Se na primeira metade o poeta viveu no mundo e participou na medida das suas possibilidades nos eventos do seu tempo, a segunda metade da sua existência passou-a inteiramente fora do mundo, como se, apesar das visitas ocasionais que recebia, um muro o separasse de qualquer relação com os eventos externos. Por razões que talvez venham a tornar-se claras para o leitor, Hölderlin decidiu expurgar todo o carácter histórico e social das ações e gestos da sua vida. De acordo com o testemunho do seu biógrafo mais antigo, ele repetia obstinadamente: «nada me acontece». A sua vida só pode ser objeto de uma crónica, não de uma biografia, e muito menos de uma análise clínica ou psicológica. E, no entanto, a hipótese do livro é que, desta forma, Hölderlin ofereceu à humanidade uma imagem da vida sem precedentes, cujo significado genuinamente político continua por medir.

19,90 
Vista Rápida
Adicionar

Acerca do Infinito, do Universo e dos Mundos

“Acerca do Infinito, do Universo e dos Mundos”

Fundação Calouste Gulbenkian, 1998, 203 págs. E.

 

15,00 
Vista Rápida
Adicionar

As 4 Idades da Filosofia – E Outros Textos

“As 4 Idades da Filosofia – E Outros Textos” Sousa Dias Documenta, 2023, 169 págs. O título deste texto [«As

16,00 
Vista Rápida
Adicionar

As Margens da Ficção

Jacques Rancière,

As Margens da Ficção
trad. J. L. Rosa
Lisboa, KKYM, 2019.

22,00 
Vista Rápida
Adicionar

Caminhada

Derradeira exposição das ideias de Thoreau sobre o homem e a natureza, Caminhada foi a palestra mais proferida pelo seu autor. Intimamente ligada a Walden ou a Vida nos Bosques pela temática, foi apontada por Thoreau como um dos seus trabalhos seminais. O impacto da obra é indissociável da qualidade visionária das suas linhas, que lhe valeu o estatuto contemporâneo de ensaio basilar para os movimentos ecologistas. Nos primórdios da industrialização americana, Thoreau entrevia já os perigos da sociedade materialista: a distorção das necessidades básicas do homem e o alheamento do mundo natural e da sua espiritualidade. O percurso físico que o autor advoga é, afinal, uma viagem interior, rumo a uma existência reduzida ao essencial e em liberdade.

12,00 
Vista Rápida
Ler mais

Concepção Dialética da História

Concepção Dialética da História

Antonio Gramsci

Civilização Brasileira 1981

LIVRO USADO

Exemplar em bom estado.

10,00 
Vista Rápida
Ler mais

Confissões

“Confissões”
INCM, 2004, 779 págs. B.

Tradução de Arnaldo do Espírito Santo, João Beato e Maria Cristina da Castro-Maia de Sousa Pimentel
As Confissões de Santo Agostinho, no dizer de Eduardo Lourenço, são obra mítica da Cultura Ocidental. Na verdade, se por mítica se entende aquela obra que ao dizer e confessar está, simultaneamente, a criar uma obra de demanda originária que enraíza matricialmente uma mundividência e sobre a qual exerce um fascínio quase inexplicável, então a história da recepção e da tradução das Confissões torna pertinente tal designação.

 

35,00 
Vista Rápida
Ler mais

Crítica da Razão Pura

“Crítica da Razão Pura ”

Fundação Calouste Gulbenkian, 1997, 680 págs. E.

 

20,00 
Vista Rápida
Adicionar

ESPINOSA E O ESTADO DOS HEBREUS – ENSAIOS DE FILOSOFIA POLÍTICA

Espinosa e o Estado dos Hebreus – Ensaios de Filosofia Política
de António Bento

Este livro reúne um conjunto de ensaios consagrados a problemas e a conceitos próprios da Filosofia Política. O fio cronológico adoptado na ordenação dos capítulos, começando na Baixa Idade Média, estende-se à Proto-Modernidade e termina na Contemporaneidade.

Contudo, mais do que a extensão de um arco temporal normativamente circunscrito, o que aqui está verdadeiramente em causa são os usos da linguagem na política e, consequentemente, o carácter ficcional dos conceitos em Filosofia Política.Em poucas palavras, pode dizer-se que é este o objecto comum aos diferentes ensaios aqui coligidos e que é também este o tipo de unidade a que eles podem modestamente aspirar.Sabemos bem que, nos casos mais afortunados, os conceitos de Filosofia Política não só constituem uma língua própria dentro da língua da Filosofia, como forjam todo um léxico, uma sintaxe, e por vezes mesmo um estilo, com uma fisionomia própria e uma vida autónoma. No entanto, ir hoje atrás do que Maquiavel, há mais de quinhentos anos, chamou a «verdade efectiva» da política, implica muitas vezes, como observou Friedrich Nietzsche, que «os filósofos já não possam contentar-se em aceitar os conceitos que lhes são dados apenas para os limparem e os fazerem brilhar, antes é necessário que comecem por os fabricar, criar, formular, e que persuadam os homens a recorrer a eles». É, sem dúvida, esse singular gosto filosófico ou afecção pelo «baptismo do conceito», como alguém recentemente lhe chamou, que caracteriza os grandes clássicos de Filosofia Política, sejam estes antigos, medievais, modernos ou contemporâneos.Disso, procurarão dar conta, espera-se, os ensaios que o leitor tem diante dos olhos.
[António Bento]

22,00 
Vista Rápida
Adicionar

GRANDEZA DE MARX – POR UMA POLÍTICA DO IMPOSSÍVEL

Grandeza de Marx – Por uma política do impossível

Sousa Dias

A Ideia de comunismo é, conforme a metáfora de Marx, um espectro, mas não no sentido de uma ilusão: antes um espectro vivo, duplo ou fantasma revolucionário da intolerável realidade existente, por ela segregado como o seu negativo sempre virtualmente presente.

Talvez um dia se quebrem as barreiras globais do medo e o sentimento de impotência e o comum descubra a vulnerabilidade da realidade sistémica que nos domina e dos poderes que asseguram essa realidade e afastam os homens do seu próprio poder. Aguardamos esse dia com alegre pessimismo, mil vezes preferível ao optimismo triste dos esquerdistas que já só esperam um reformismo democrático ilimitado do sistema dominante. Porquê escrever afinal sobre Marx, porquê permanecer marxista, quando o marxismo, ensombrado por conotações históricas monstruosas, crepusculizou como filosofia e como ideologia?

Porquê insistir na grandeza e, mais ainda, na actualidade de Marx? Desde a República de Platão que a filosofia como teoria política sempre foi inseparável de um projecto revolucionário: em cada época a proposta de uma possibilidade política incompossível com a realidade da época, de uma comunidade por vir impossível de acordo com o campo de possibilidades dessa realidade. Marx não criou o comunismo, que o antecedeu de séculos, mas foi quem fez essa Ideia descer do céu das utopias à vida histórica dos homens e transformar-se no grande projecto revolucionário do mundo moderno, mostrando que o capitalismo tinha trazido consigo as condições materiais (económicas e sociais) para essa transformação. E foi ele quem mostrou também porque é que esse «espectro que ronda» há-de sempre vir, voltar, regressar com esse nome ou outro, continuar a rondar o real e o possível que o conjuram. E com efeito, nestes tempos pré-apocalípticos como os designa Žižek, torna-se cada vez mais evidente que, «contra a ausência do homem no homem» como diz o poeta, o comunismo é a única hipótese do homem.

[Sousa Dias]

15,00 
Vista Rápida
Adicionar

Hípias Maior

“Hípias Maior ”

Edições 70, 2000, 141 págs. B.

Este diálogo, entre Hípias e Sócrates, tem vindo cada vez mais a assumir um relevo preciso, nas histórias da Estética, como primeiro tratado sistemático do Belo.

10,00 
Vista Rápida
Ler mais

MAQUIAVEL E NÓS

MAQUIAVEL E NÓS
Louis Althusser

tradução: Diogo Paiva
VS, 2021

168 páginas

«Se, por um lado, é Althusser que surge de uma forma nada evidente, por outro, o Maquiavel que assoma nestas páginas é profundamente intempestivo – um pensador que transporta essa alegria matutina do pensamento, o estranho abalo que percorre a escrita. Como Althusser prova, aí onde se esperaria de um filósofo, de um teórico, de um pensador, que fosse desprovido de paixão, que tivesse apenas em mente uma verdade objectiva e universal, que, como funda dor de uma ciência (a ciência da política), procedesse ora dedutivamente, partindo de leis gerais para casos particulares, ora indutivamente, de casos particulares até à formulação de leis gerais e abstractas, Maquiavel vai dar-nos uma imagem radicalmente diferente do pensamento e do acto de pensar.»

17,00 
Vista Rápida
Adicionar

O Capitalismo Estético na Era da Globalização

O Capitalismo Estético na Era da Globalização

Gilles Lipovetsky e Jean Serroy

LIVRO USADO

Exemplar em bom estado.

O estilo, a beleza, a mobilização do gosto e das sensibilidades impõem-se a cada dia que passa como imperativos estratégicos das marcas: o capitalismo do hiperconsumo é um modo de produção estética. As indústrias de consumo, o design, a moda, a publicidade, a decoração, o cinema criam, de forma massificada, produtos plenos de sedução, tentando assim veicular afectos e sensibilidade, num universo estético heterogéneo que vai proliferando. E o real vai-se construindo como uma imagem com dimensão estética, que se tornou cada vez mais importante na concorrência entre as marcas globais.
É isto o capitalismo artístico, que se caracteriza pelo peso crescente das experiências e sensações, por um trabalho sistemático de estilização dos bens e dos locais comerciais, pela integração generalizada da arte, do visual e do afecto na esfera do consumo. Ao criar uma paisagem económica caótica a nível mundial estilizando o universo do quotidiano, «o capitalismo é menos um ogre que devora os seus próprios filhos do que um Jano de duas faces».

15,00 
Vista Rápida
Adicionar

O Despertar da Sensibilidade

“O Despertar da Sensibilidade”

Editorial Estampa, 1992, 266 págs. B.

J. Krishnamurti é considerado por muitos – desde escritores, filósofos e até cientistas – um dos grandes pensadores do século XX. Aos catorze anos, foi reconhecido como o próximo Professor Mundial, mas nunca alegou lealdade a nenhuma casta, nacionalidade.

12,00 
Vista Rápida
Ler mais

O Discurso Filosófico da Modernidade

“O Discurso Filosófico da Modernidade” Jurgen Habermas Texto Editores, 2010, 358 págs.

12,00 
Vista Rápida
Adicionar

Livraria Alquimia

A Livraria Alfarrabista Alquimia foi fundada por Jorge Telles Menezes em 2012 no concelho de Cascais, com um espaço de Showroom onde recebia os clientes por marcação.

A Livraria é generalista, mas tem áreas de especialização tais como: Arte, Literatura e Poesia Portuguesa, 1ª Edições, História, Filosofia, Espiritualidade, Esoterismo e Ocultismo.

Livraria Alquimia © 2020, todos os direitos reservados. Design by: piu
X