Escrito (s) a Vermelho
antologia de textos (1890-1912)
de Voltairine de Cleyre
«A mais dotada e brilhante anarquista que a América jamais produziu»
Emma Goldman
INTERSTÍCIOS INSURRECTOS
INTERSTÍCIOS INSURRECTOS
(antologia de textos)
Tomás Ibáñez
tradução: Andreia Tatoni, Carlos Jacques, Carlos Nuno, Caterina Casarosa, Mário Rui Pinto
“Nada deverá ser adiado para a véspera da revolução, porque esta não está situada no futuro, ela tem o presente como única dimensão e realiza-se em qualquer espaço e em qualquer instante que consigamos subtrair ao sistema.” Tomás Ibáñez, in “Pontos de vista sobre o anarquismo”.
Preferi Roubar a Ser Roubado!
Textos sobre o roubo revolucionário.
Tradução de Carlos Jacques e Mário Rui.
VIVER A MINHA VIDA
VIVER A MINHA VIDA
Emma Goldman
Emma Goldman (1869-1940), ícone anarquista, inimiga pública n.º 1 nos EUA, passou à posteridade como infatigável defensora da igualdade e da liberdade de expressão, moldando os debates políticos e sociais do nosso tempo. Viver a Minha Vida (1931) é a sua trepidante autobiografia, um vertiginoso fresco histórico onde se cruzam revolucionários, como Piotr Kropotkine, Jack London, Louise Michel, Voltairine de Cleyre e John Reed, a par de geografias — Viena, Londres, Nova Iorque — e de acontecimentos marcantes como o massacre de Haymarket e a revolta de Cronstadt. É também o percurso de uma mulher corajosa, uma resoluta activista com o dom da palavra que percorreu o mundo e ousou desafiar autoritarismos — pai, mentores, companheiros e Estado —, lutando contra a moral mesquinha em tempos violentos. Emma Goldman soube escolher o seu norte e concebeu o anarquismo não como uma «paixão triste» que exigia uma cega obediência, mas como uma aventura movida pela alegria, na qual «todos os seres humanos nascem com o mesmo direito de participar no banquete da vida».