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MANIFESTOS, TEXTOS CRÍTICOS E AFINS

Mário-Henrique Leiria nunca foi autor de esconder as suas opiniões e este volume revela-o em pleno.
Grosso modo inédito em formato livro, este terceiro volume das obras de Mário-Henrique Leira reúne os mais dispersos materiais saídos da pena do génio do surrealismo português.

Manifestos, Textos críticos, Cartas, e um sem número de textos que não se enquadram em categoria nenhuma. O autor escreve e opina sobre tudo e todos. Este é o retrato de Portugal e do mundo visto por um autor diferente de uma forma diferente.

A perspectiva da análise política, social e artística é sempre corrosiva e incómoda (e muito divertida) e permite pela primeira vez ao leitor português uma leitura mais abrangente sobre o homem e a sua obra.

«Porque será que estes poetas não podem – ou não querem – ser humanos? Porque será que, para eles, uma árvore não é apenas uma árvore e uma janela tem sempre de ser tão complicada como um tratado de filosofia?
“O seu olhar era claro e o seu corpo era manhã”
“O seu corpo era manhã”!… Irra, porque razão o corpo não havia de ser apenas um corpo, um bom e sensual corpo, mas, acima de tudo, um corpo? “O seu corpo era manhã”!! Ora que esta!! Que diabo de ideia! Era bem feito que, cada vez que ele procurasse um corpo, apenas encontrasse uma manhã, uma manhã bem fria que o pusesse a espirrar e a bater o queixo.» in Diário

24,40 

REF: 113 Categoria:
ISBN

Edição ou reimpressão

2019

Encadernação

Capa mole

Páginas

728

Autor:

Mário-Henrique Leiria

Editora:

E-Primatur