À Deriva
«Joris-Karl Huysmans viveu intensamente a sociedade boémia, sofreu de esgotamento nervoso e neuralgia, chegando a ser internado, já com dois romances escritos. Passou por várias correntes artísticas e espirituais. Em À Deriva, mostra-nos Jean Folantin, que Maupassant vai definir como um «Ulisses das tabernórias», um empregado de escritório refém do tédio e das insatisfações quotidianas, que procura resolver em tascas, distracções e mulheres de fraca qualidade. Segundo o próprio autor, é uma personagem que se aproxima de Jean des Esseints, o protagonista de À Rebours, um dos seus mais conhecidos romances.»