A Árvore do Desaparecimento
«A arte de Jean Portante relembra a dos poetas barrocos, é um teatro de surpresas da linguagem, uma fusão alegre de imagens, de minúsculos enigmas e de hipérboles. Há qualquer coisa de inesperado, de flamejante, a estranheza do jogo de palavras, não excluindo nunca que os véus se rasguem, que o ser surja da aparência e deixe aparecer o verdadeiro rosto, a angústia de viver, o retomar da subida feliz para o lugar irradiante das origens familiares. É sobretudo a recordação do pai, o luto, na ligação com os motivos recorrentes como o da oliveira, a árvore-pai, a árvore do desaparecimento.»
Lionel Ray