É apaixonado por Literatura de Viagens? Este artigo é para si!
A Importância da Leitura
Primeiramente, a leitura é um hábito saudável e importante para ajudar a estimular a mente, alimentar a criatividade e expandir o conhecimento.
A literatura de viagens é um género literário que, geralmente, corresponde a narrativas relativamente a todas as ocorrências em viagens. Em outras palavras, relata tudo o que o consegue sentir e ver, desde os lugares até aos indivíduos. Todavia estes livros distinguem-se de outras obras, uma vez que o autor ostenta uma perspetiva mais abrangente e geral.
Se não tem ideia de que livros ler, deixamos-lhe 5 sugestões bastante agradáveis de ler.
A outra Veneza – Predrag Matvejevitch
Na época, Veneza era conhecida como o centro do Mediterrâneo e como uma cidade literária, cultural e artística.
Nesta obra, o autor inicia a exploração desta célebre cidade contrastando entre a sua imaginação e os mapas, relatando a sua visão e transparecendo a sua delicadeza literária. Em outras palavras, Predrag Matvejevitch elucida a elegância da cidade, na qual conhecemos os nossos vínculos e o espaço de ligação entre dois espíritos, latino e bizantino.
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As Praias de Portugal – Ramalho Ortigão
Esta obra ocorre no fim do século XIX e retrata a época balnear, aos olhos do autor. Ramalho Ortigão decide escrever este guia da costa balnear portuguesa, investigando as suas particularidades e contribuindo com vários tipos de informação.
Nesse sentido, confrontamo-nos com uma perspetiva focada no enaltecimento do verão e da vida em comunidade, isto é, a brisa da maresia, a contemplação do cenário, a serenidade, a sabedoria, a ligação com a população, a alimentação e o entretenimento.
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Na Índia – Albert Londres
Antes de mais nada, a história decorre no Great Eastern Hotel, em Calcutá, em 1922. Albert Londres parte à descoberta de um “império britânico” com cerca de duzentos e dezassete milhões de hindus, setenta e sete milhões de indivíduos muçulmanos, onze milhões de praticantes de budismo, quatro milhões de fiéis cristãos e três milhões de crentes siques.
Com a maior consideração ao povo inglês, o autor torna-se solidário às exigências que manifestam, de uma forma distinta, por meio de Nehru, Gandhi e Rabindranath Tagore.
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O Leopardo-das-Neves – Peter Matthiessen
Peter Matthiessen e George Schaller foram analisar o Carneiro-Azul e contemplar o Leopardo-das-Neves, nas montanhas do Nepal. Do mesmo modo, Matthiessen também tinha como objetivo descobrir o Lama de Shey, junto ao santuário de Crystal Mountain.
Nesse sentido, esta obra é considerada uma narrativa inigualável relativamente a esta viagem física e religiosa que facilmente se tornou numa autêntica jornada em busca do sentido da nossa existência, uma vez que o autor retrata a sua trajetória, investigando a sua perceção budista relativamente à vida real, da angústia, da fragilidade e da elegância.
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O Odor da Índia – Pier Paolo Pasolini
Pier Paolo Pasolini esteve na Índia pela primeira vez em 1961, onde os sentimentos e vivências que presencia são tantas que decide começar a escrever este diário de viagem.
Vai deambulando com muita atenção ao desalinhado contexto real a que assiste, ou seja, uma terra encantadora, porém cruel, atormentada pela queda dos costumes tradicionais mas, ao mesmo tempo, repleta de energia e cor. Por outro lado, durante a sua passagem pela Índia, transmite o contraste que sentiu entre a beleza da cidade, como os templos de Benares e a vida noturna em Bombaim, e o receio que o guia.
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