Conundrum

Conundrum é um livro de culto, verdadeira referência na comunidade LGBTQI e baptizado de «canónico» pelo New York Times no que diz respeito a «memórias trans». A conceituada escritora britânica Jan Morris relata aqui a mais pessoal de todas as suas viagens, desde o tempo em que era James até à operação de mudança de sexo que fez em 1972, em Casablanca.

«Perguntam‑me muitas vezes se não lamento nada, e eu respondo em tom frívolo que não. Mas é claro que lamento várias coisas. Lamento o choque que causei nas outras pessoas. Lamento o tempo perdido. Esporadicamente, lamento a perda da minha masculinidade, nos momentos em que gostava que os outros ouvissem a minha opinião. Lamento que tudo isto tenha sido necessário, assim como lamento os anos perdidos de plenitude, enquanto homem ou enquanto mulher, de que poderia ter gozado. Mas nem por um momento me arrependo da mudança em si. Não via outra alternativa, e a operação a que me submeti tornou‑me feliz.»

16,90 
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Flecha

O lenhador carrega um animal ao ombro, o astronauta leva o fato pendurado no braço esquerdo, a bailarina deixa cair a cabeça sobre o espaldar, um deus afaga a omoplata e ali encontra o resto de um dente de leão. De cada gesto, seja em que época for, surge uma história. As histórias são uma das mais persistentes for­mas de expressão do mundo. Podem ser orais ou podem vir em forma de canção. Podem estar presentes num desenho, numa prece, às vezes podem ser só contadas através de um aceno. As narrativas, mais imaginárias ou menos, nunca param de exis­tir. Enquanto caminham juntos, ou sentados à mesa, os homens e as mulheres sempre foram dados a partilhar experiências atra­vés das histórias. Neste livro estão algumas. São de vários tem­pos e de muitos lugares. Falam de pessoas, de bichos, de objetos e de movimentos que acontecem em volta deles. Aparentemente não estão ligadas entre si. Mas, de alguma maneira, estão: há uma flecha a atravessar todas as histórias, desde o princípio.

«Iluminado apenas por uma lâmpada azul daquelas que atraem moscas e depois as queimam vivas, um homem amassa o pão de madrugada. Um rapazinho bêbado toca‑lhe à porta pedindo por favor dois bolos quentes. O homem, limpando o suor da própria testa e enfarinhando sem querer o pescoço nu, faz silêncio e não abre.»

16,90 
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Panegyrico de Luiz de Camões

“Panegyrico de Luiz de Camões – Lido na Sessão Solemne da Academia Real das Sciencias de Lisboa em 9 de Junho de 1880 pelo Secretário Geral J.M. Latino Coelho ”

Lisboa, Typographia da Academia,1880, 20 págs. B.

Capa de brochura com alguns sinais de manuseamento.

10,00 
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Um Quarto Que Seja Seu

«Uma mulher tem de dispor de dinheiro e de um cantinho seu, para poder escrever ficção – Virginia Woolf». Um Quarto Que Seja Seu nasceu de duas dissertações subordinadas à temática «A Mulher e a Ficção», proferidas pela autora nas universidades femininas de Newnham e Girton, em Cambridge. Nelas Woolf reflecte sobre os efeitos que as condições de vida das mulheres têm sobre o que escrevem — a sua sujeição intelectual. Contudo, esta obra, plena de subtileza e espírito, é muito mais do que um ensaio sobre as mulheres e a ficção; trata-se de uma construção arquitectónica de ideias de todo o género, habilidosamente dispostas como ilustração do tema central.

12,72 
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100 Poemas Essenciais da Lingua Portuguesa

“100 Poemas Essenciais da Lingua Portuguesa”

Organização Carlos Figueiredo

Editora Leitura, 2004. 233 págs. B.

Alguns dos poemas mais significativos do monumental percurso da poesia em língua portuguesa, desde os trovadores D. Sancho, Joan Zorro e D. Dinis, seguidos dos clássicos, Sá de Miranda e Castelo Branco, até ao nosso poeta maior, Luiz de Camões, quando surgem os primeiros poetas brasileiros, que a partir daí vão se alternando, no livro, com os portugueses até os ápices de Fernando Pessoa, Jorge de Lima, Drummond e João Cabral de Melo Neto. Mário Faustino e Haroldo de Campos encerram a obra, com os poetas de África, Macau e Goa.

12,00 
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1000 anos de alegrias e tristezas

Em 1000 ANOS DE ALEGRIAS E TRISTEZAS, Ai Weiwei oferece-nos uma descrição impressionante da China dos últimos 1000 anos ao mesmo tempo que reflecte sobre o seu processo artístico. Além de explorar as origens da sua criatividade fora de série e das suas apaixonadas convicções políticas, Weiwei revela ainda a história do seu pai, Ai Qing, outrora o poeta mais influente da China e companheiro próximo e íntimo de Mao Tsé-Tung. Durante a Revolução Cultural Chinesa, Ai Qing foi considerado de direita e condenado a trabalhos forçados. Toda a sua família, incluindo o filho, foi desterrada para uma parte remota e desolada do país a que chamavam «Pequena Sibéria». Nas suas memórias, Weiwei descreve uma infância no exílio e conta-nos a difícil decisão de abandonar a família para ir estudar Arte nos Estados Unidos, onde se tornou amigo de Allen Ginsberg e encontrou em Marcel Duchamp e Andy Warhol uma inspiração. Com honestidade e sageza, descreve o seu regresso à China e a sua ascensão de artista desconhecido a estrela da cena artística internacional e activista pelos direitos humanos – sem esquecer a forma como o seu trabalho tem sido moldado pela vivência sob um regime totalitário.

As esculturas e instalações de Ai Weiwei já foram vistas por milhões de pessoas em todo o mundo e um dos seus feitos arquitectónicos inclui a sua contribuição no desenho do Estádio Olímpico “Ninho de Pássaro”, em Pequim. O seu activismo político pô-lo desde cedo na mira das autoridades chineses, o que culminou numa detenção secreta em 2011 e que viria a terminar, ao fim de alguns meses, numa libertação sem qualquer queixa formal apresentada. Ambicioso e intimista, 1000 ANOS DE ALEGRIAS E TRISTEZAS oferece-nos um conhecimento profundo das várias forças que fizeram da China o que ela é hoje e é, ao mesmo tempo, um alerta para a necessidade urgente de proteger a liberdade de expressão.

26,60 
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1001 Filmes para ver antes de morrer

“1001 Filmes para ver antes de morrer” Direcção Editorial e Coordenação de Steven Jay Schneider Segunda Edição Revista e Actualizada

25,00 
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14 POETAS PORTUGUESAS ESCOLHEM INÊS

14 poetas portuguesas escolhem INÊS
(antologia de poemas de Inês Lourenço)

organização: João Luís Barreto Guimarães
prefácio: Luís Miguel Queirós

escolhem: Andreia C. Faria, Catarina Nunes de Almeida, Elisabete Marques, Filipa Leal, Inês Dias, Inês Fonseca Santos, Margarida Vale de Gato, Maria Sousa, Marta Chaves, Patrícia Lino, Renata Correia Botelho, Rita Taborda Duarte, Rosa Oliveira, Tatiana Faia

14,00 
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145 POEMAS

Kaváfis é um dos criadores mais originais e sofisticados da poesia europeia, tendo influenciado várias gerações de autores, um pouco por todo o mundo. A tradução de Manuel Resende, feita a partir do grego, é um dos trabalhos mais impressionantes deste notável poeta e tradutor.

18,00 
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1933 Foi Um Mau Ano

A história de um jovem dividido entre a tradição e a liberdade, entre a família e a autodeterminação, numa sociedade ressequida por uma devastadora crise económica.

Um romance cómico e comovente sobre a juventude e a sua dissolução na vida adulta.

15,90 
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1984

1984

Georg Orwell

Curioso percurso, o desta alegoria inventada para criticar o estalinismo e invocada ao longo de décadas pelos ideólogos democráticos, e que oferece agora uma descrição quase realista do vastíssimo sistema de fiscalização em que passaram a assentar as democracias capitalistas.

A electrónica permite, pela primeira vez na história da humanidade, reunir nos mesmos instrumentos e nos mesmos gestos o trabalho e a fiscalização exercida sobre o trabalhador. Como se não bastasse, a electrónica permite, e também sem precedentes, que instrumentos destinados ao trabalho e à vigilância sejam igualmente usados nos ócios. É graças à unificação de todos os aspectos da vida numa tecnologia integrada que a democracia capitalista pode realizar na prática as suas virtualidades totalitárias. O Big Brother já não é uma figura de estilo — converteu-se numa vulgaridade quotidiana.

16,00 
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1984 – Novela Gráfica

No ano 1984, Londres é uma cidade lúgubre, em que a Polícia do Pensamento vigia de forma asfixiante a vida dos cidadãos. O mais grave dos crimes é ter uma mente livre.

Winston Smith é um peão nesta engrenagem perversa e a sua função é reescrever a História para a adaptar ao que o Partido considera a versão oficial dos feitos. É o que faz, até decidir questionar a verdade do sistema repressor. Na ânsia de liberdade e verdade, arrisca a vida ao apaixonar-se por uma colega, a bela Julia, e rebelar-se contra o poder vigente.

Publicada originalmente em 1949, a obra mais poderosa de George Orwell é, pela primeira vez, adaptada a novela gráfica, no traço do artista brasileiro Fido Nesti, que capta magistralmente os rostos, corpos e cenários de um mundo que, cada dia, é menos difícil de imaginar.

21,90 
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2 Cavalos de Turim

A relação cinema-literatura parece por vezes uma via de sentido único. É frequente a adaptação de romances a filmes, mas mais raro o inverso.
Dois escritores, Joana Bértholo e Rui de Almeida Paiva, sentam-se então perante um filme – «O Cavalo de Turim» (2011) de Béla Tarr –, e escrevem. Não se trata apenas de usar o estímulo das imagens em movimento, nem do som, como inspiração para um texto, mas de se aproximar tanto quanto possível da ideia de adaptação, da mesma forma que um cineasta leria um livro a partir do qual pretende fazer um filme.

15,00 
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26 POETAS HOJE

26 POETAS HOJE

Heloisa Buarque de Hollanda (Org.)

O ano é 1976. Em meio à censura e à repressão da ditadura, numa época batizada por Zuenir Ventura de “vazio cultural”, a professora e escritora Heloisa Buarque de Hollanda publicou uma antologia que causou furor. 26 poetas hoje trazia a atmosfera coloquial e irreverente que conflagraria a década de 1970, também chamada de geração mimeógrafo ou geração marginal. Eram poetas que estavam à margem do circuito das grandes editoras e que produziam seus livros de maneira artesanal, em casa, em pequenas tiragens vendidas em centros culturais, bares e nas portas dos cinemas.
Ao reunir poetas que engrossavam o caldo da contracultura, o livro foi uma resposta direta aos anos de chumbo e se tornou um clássico da poesia brasileira, referência incontornável para escritores e leitores de poesia.

Participam: Francisco Alvim, Zuca Saldanha, Antonio Carlos de Brito (Cacaso), Roberto Piva, Torquato Neto, José Carlos Capinan, Roberto Schwarz, Zulmira Ribeiro Tavares, Afonso Henriques Neto, Vera Pedrosa, Antonio Carlos Secchin, Flávio Aguiar, Ana Cristina Cesar, Geraldo Eduardo Carneiro, João Carlos Pádua, Luiz Olavo Fontes, Eudoro Augusto, Waly Sailormoon, Ricardo G. Ramos, Leomar Fróes, Isabel Câmara, Chacal, Charles, Bernardo Vilhena, Leila Miccolis e Adauto de Souza Santos.

13,00 
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33 Poesias

33 Poesias
Vladimir Maiakovski
Tradução, prefácio e notas de Adolfo Luxúria Canibal
Colecção Inútll
Edição Snob

12,00 
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